Terno de Reis

Terno de Reis
A tradição do Terno de Reis faz parte da cultura de nossa região, do nosso povo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

CAMINHADA DAS CEB'S - UM POUCO DE NOSSA MEMÓRIA

1- A experiência das comunidades eclesiais de base (CEB’s) tem constituído a grande e original contribuição da igreja latino-americana para toda Igreja Universal.

- O papa Paulo VI no final do sínodo ao falar da evangelização nos dias de hoje (1974), referiu-se às ceb’s como uma esperança para toda a igreja. Ele estava convencido do valor da experiência como lugar privilegiado da evangelização.

2- Na trilha aberta pela renovação eclesiológica do Concilio Vaticano II (1962-1965) e do impulso da Conferência de Medelín em 1968, as ceb’s.

- Quando brotaram no panorama eclesial, há mais de três décadas, as ceb’s aparecia como uma “pequena flor” sem “defesa”. Depois veio o tempo de sua afirmação criadora na década de 70.

3- Neste período surgiram os encontros intereclesiais das ceb’s visando uma melhor articulação das comunidades por todo o Brasil.

- Estes encontros nasceram com a finalidade de partilhar as experiências da vida, as reflexões que se faziam nas ceb’s ou sobre elas.

- A grande importância destes encontros foi reconhecido pela CNBB em primoroso documento em seu conselho permanente em 1982

4- O intereclesial é, sobretudo, uma grande e entusiasmada explosão de alegria, fé e esperança; um grande evento celebrativo.

- A década de 60 marcou o surgimento das CEB’s.

- A década de 70 marcou sua multiplicação e fortalecimento.

5- Em 75 nasce a idéia do I intereclesial, que tinha como objetivo,os bispos que compartilhavam da mesma caminhada popular de igreja, para conversar sobre as experiências em curso.

- Não se tratava apenas de um encontro nacional, mas de um bate papo de amigos ou “entre” amigos e irmãos, entre igrejas que partilhavam de um mesmo ideal

6- Este 1º encontro aconteceu em Janeiro de 1975 em Vitória, no qual a temática que predominou neste encontro foi à necessidade de delimitar o perfil e as características desse novo jeito de ser igreja; uma igreja nova, participativa, criativa, comprometida ministerialmente e comprometida com a dimensão fé e política.

- Olhe o tema deste primeiro encontro: UMA IGREJA QUE NASCE DO POVO PELO ESPÍRITO DE DEUS.

- Sublinhou-se ainda a necessidade da presença mais ativa da igreja na luta de libertação do povo.

7 - O II intereclesial aconteceu também em Vitória no ano de 1976 com o tema: IGREJA, POVO QUE CAMINHA.

- A expressão “caminhada” entra no repertório das comunidades.

- Este intereclesial foi muito importante no processo de construção a identidade eclesial das ceb’s.

- As diversas comunidades reconhecem-se uma as outras como membros de uma mesma igreja a caminho.

- o povo se conscientiza que: igreja é povo que se organiza – 229

8 - O III Intereclesial aconteceu em 1987 em João Pessoa-PE onde o tema do encontro: IGREJA, POVO QUE SE LIBERTA, assinalava um novo passo, já assumido com vitalidade nas experiências cotidianas das ceb’s.

(canto: de repente nossa vista clareou...)

- Depois de tantos anos de silêncio imposto, este povo crente e oprimido inaugura um novo curso no desenrolar da história.

- Entramos na década de 80, e as ceb’s a partir dos meados desta década vivem uma situação diversificada tanto do ponto de vista política quanto eclesial.

- A realidade da nova conjuntura política de transição ou “abertura” favorece a emergência de novos canais de presença e participação política na sociedade civil. Com isso a identidade das ceb’s será objeto de muita reflexão.

8.1- Alguns acreditam que com a abertura política das ceb’s, estas viveriam um certo esvaziamento. Outros salientavam que elas teriam que, a partir de então, renovar suas forças e dar sua contribuição específica, sobre tudo no campo religioso. Nem assim as ceb’s se ofuscaram.

- Na conjuntura eclesiástica, sobre tudo a partir de João Paulo II, haveria na igreja uma nítida tendência de afirmação de uma nova identidade católica, caracterizada pela busca de um novo equilíbrio eclesial

- A dinâmica proposta vai ao sentido de reordenar a situação da igreja envolvida pelo clima de abertura conciliar. Fala-se em “volta à grande disciplina da igreja”.

8.2- Esta situação de refluxo neo conservador, identificada também como “estação da seca na igreja”; este episódio desfavoreceu à dinâmica criativa das ceb’s.

- Paradoxalmente, no momento em que a conjuntura política vive um arelativa abertura, favorecendo o relaxamento de parte da pressão exercida contra a sociedade civil e a igreja, a conjuntura eclesial sofre os efeitos de um considerável refluxo.

- Nos anos 80 a CNBB manteve uma atuação profética em seu apoio decisivo a uma igreja de compromisso e de luta.

9 - Nasce o IV intereclesial e este acontece em São Paulo, precisamente em Itaici.

- O tema escolhido foi: IGREJA, POVO OPRIMIDO QUE SE ORGANIZA PARA A LIBERTAÇÃO. Este tema refletia o novo momento da caminhada das ceb’s, preocupada agora com a organização dos pobres, suas lutas revindicatiórias, sindicais e político-partidária; traço singular nesse encontro foi o novo impulso dado à temática da política.

- Este encontro sublinhou a importância de se manter a identidade própria ds ceb’s, sua pertinência eclesial.

10 - Veio o V encontro Intereclesial que aconteceu em Canindé no Ceará, com o tema: IGREJA, POVO UNIDO, SEMENTE DE UMA NOVA SOCIEDADE. O objetivo deste tema foi discutiras condições de vida do povo brasileiro; destaque para a falta de terra (no campo e na cidade), bem como a grilagem de terra, o desemprego, a fome, a seca no Nordeste.

11 - Chegou VI intereclesial aconteceu em 1986 na cidade de Trindade - GO este encontro significou uma virada decisiva na vida dos intereclesiais. Os grandes temas que irão despontar nos encontros seguintes encontraram ali seu espaço de germinação. Neste encontro as ceb’s brasileiras se abrem para o mundo, para igreja de outros credos e para outros povos.

- CEB’S, POVO DE DEUS EM BUSCA DA TERRA PROMETIDA. Esse foi o tema; aprofundou-se reflexões sobre a luta das mulheres, dos negros e dos índios:

· A questão Latino-americana e o ecumenismo;

· Luta por uma nova sociedade (Constituinte Popular e nova Constituição);

· Construção de um projeto político popular, o mundo do trabalho;

12 - Neste clima foi gestado o VII intereclesial em Duque de Caixias – RJ. Este encontro ocorreu num clima delicado da conjuntura eclesial. Sobre tudo a partir de 1984, quando setores do vaticano não pouparam energia para questionar incisivamente a Teologia da Libertação e as experiências eclesiais a ela associadas, especialmente as ceb’s.

Leonardo Boff, então frei, chegou a dizer que sobre nós igreja abatia um clima de “inverno”. Este clima causava sofrimento a todos os cristãos. Mesmo neste clima de dilúvio as ceb’s não se abateram.

- O terceiro dia desse encontro foi dedicado à eclesialidade das ceb’s.

- As reflexões indicaram que as ceb’s exercem não só um papel essencial de afirmação da cidadania social dos pobres, mas proporciona uma cidadania eclesial.

- Animadas pela palavra de Deus, elas são portadoras do “Sonho de Jesus”; Povo de Deus na América Latina a caminho da libertação.

12.1 - Estamos na década de 90 e seu início foi palco, à nível nacional, de grandes transformações sociais, políticas e econômicas.

- Um dos acontecimentos históricos de maior impacto foi o colapso do comunismo Leste-europeu (1989), antecipando o colapso da URSS. E nos espaço aberto por esta crise cresce e fortalece a ideologia neoliberal.

- Para o Brasil este momento é cinzento (COLOR começa o desmonte brasileiro).

13 - Neste clima de medo e incerteza acontece o VIII intereclesial no ano de 1992 em Santa Maria – RS.

- A temática desse encontro foi pensada em sintonia com o tema da Assembléia Episcopal Latino-americana em Santo Domingo, que seria realizado um mês após o encontro em Santa Maria.

- Este encontro foi marcado pelas reivindicações mais contundentes dos negros, das mulheres e da aculturação.

POVO DE DEUS RENASCENDO DA CULTURA OPRIMIDA.

14 - Olha o IX intereclesial chegando em São Luis – MA 1997- CEB’S, VIDA E ESPERANÇA NAS MASSAS.

- Depois de um rico período de preparação, com encontros locais e diocesanos, estaduais e regionais, Maranhão no acolheu.

- A questão da temática ecumênica e religiosa apareceu em três blocos. No bloco das religiões afro brasileiras, destacou-se a força dos testemunhos sobre o valor do rito afro e o sentido que representam para quem dele participa.

- Outra novidade surgiu na experiência vivida no bloco do pentecostalismo. Pela primeira vez na história as comunidades se desbloqueiam com respeito ao diálogo com os pentecostais.

15 - Em 2000 X intereclesial que aconteceu em Ilhéus – BA. Numa retospectiva de nossos sonhos relembramos a memória de nossas CEB’s.

- Revivemos nossa caminhada e reafirmamos nossos compromissos em continuarmos construindo o Reino de Deus aqui na terra, na luta por justiça e inclusão social.

16 - Em 2005 aconteceu o XI intereclesial em São Fabriciano – MG. Com o tema: Ceb’s, espiritualidade libertadora, seguir Jesus no Caminho com os excluídos.

- Este encontro teve como objetivo dialogar sobre a espiritualidade afro brasileira, indígena, o ecumenismo, a espiritualidade dos sem terra, do povo de rua, da juventude, carcerária, ecológica...

17 - Em Porto Velho Rondonia aconteceu recentemente o XII Intereclesial das Ceb's com o tema: Ecologia e Missão e lema : Do ventre da Terra o grito que vem da Amazônia. Veja um trecho Carta final abaixo:

Dom, 26 de Julho de 2009 14:11

CARTA ÀS IRMÃS E AOS IRMÃOS DAS CEBs E A TODO O POVO DE DEUS

“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu;

... Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados...” (Mt 5, 3.6)

1. Nós, participantes do XII Intereclesial das CEBs, daqui das margens do Rio Madeira, no coração da Amazônia, saudamos com afeto as irmãs e irmãos de todos os cantos do Brasil e dos demais países do continente, que sonham conosco com novos céus e nova terra, num jeito novo de ser igreja, de atuar em sociedade e de cuidar respeitosa e amorosamente de toda a criação! 2. Fomos convocados de 21 a 25 de julho de 2009, pelo Espírito e pela Igreja irmã de Porto Velho/RO, para nos debruçar sobre o tema que nos guiou por toda a preparação do Intereclesial em nossas comunidades e regionais: “CEBs: Ecologia e Missão – Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”. Acolhendo as delegações e celebrando os povos da Amazônia...

Foram evocadas ali e, seguidamente nos dias seguintes, as palavras sábias do provérbio africano:

Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, consegue mudanças extradordinárias”.


TEXTO PRODUZIDO PELA COORDENAÇÃO DIOCESANA DAS CEB'S DE JEQUIÉ-BA, APRESENTADO AOS SEMINARISTAS EM ILHEUS-BA

ROMARIA ECOLÓGICA EM JEQUIÉ-BA - Vamos relembrar este momento maravilhoso de nossas CEB'S


VEJAM AS FOTOS DA ROMARIA ECOLÓGICA QUE ACONTECEU NO DIA 06 DE JUNHO DE 2010, ÀS MARGENS DO RIO DE CONTAS.





"Diz-se haver três tipos de Organizações: as que fazem acontecer, as que apenas observam acontecer e as que se surpreendem com o que aconteceu"

AS FOTOS FALAM POR SI MESMAS...

sábado, 23 de abril de 2011

VIA-SACRA 2011 - DRAMATIZADA POR ATORES DA PARÓQUIA N. SRª DAS GRAÇAS







VIA-SACRA 2011 EM JEQUIÉ-BA

Por volta das 04h da manhã desta sexta-feira Santa, paroquianos da Paróquia Nossa Senhora das Graças em Jequié-Ba percorreram várias ruas do Bairro Joaquim Romão, onde encenando e revivendo a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, demonstraram mais uma vez o fervor dos cristãos católicos no amor ao projeto de salvação de nosso Pai misericordioso através de vosso filho amado. A Via-sacra saiu da Igreja Matriz e deu-se por encerrada no Alto da Bela Vista, sendo encenada por jovens atores da Paróquia. O Pe. Elixandro Olímpio fez uso da palavra no momento final, explicando o verdadeiro sentido da morte de Jesus Cristo na cruz e agradeceu a participação de todo povo que se fez presente naquele momento de fé e penitência.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

VER, JULGAR E AGIR


Ver, Julgar E Agir

O tradicional método "ver, julgar e agir" muito usado em estudos, reflexões, palestras e partilhas em grupo, foi enriquecido com mais duas dimensões: "rever e celebrar".

Talvez seja um dos métodos mais práticos e eficientes na ação evangelizadora. Ele desperta o senso crítico e leva a assumir compromissos na transformação da sociedade, da comunidade e das pastorais.

Na evangelização, esse método:

  • parte das necessidades dos participantes;
  • permite vincular a teoria à prática;
  • envolve as pessoas, exigindo participação;
  • desenvolve a capacidade de compromisso;
  • ajuda a diminuir gastos,tempo;
  • evita a improvisação e desorganização;
  • ativa a criatividade e a co-responsabilidade.

As etapas deste método não são estanques, nem acontecem separadamente, mas uma depende da outra.

  • VER - informar sobre a realidade... como olhar a realidade para conseguir ver o VER? A realidade humana é muito complexa, é um mmistério, nunca a conheceremos na sua totalidade. Deve-se mergulhar na realidade, inserir-se, encarnar-se, tendo como modelo Jesus Cristo que se encarnou, viveu a vida dos homens e assumiu as nossas fraquezas e limitações, ajudando-nos a superá-las. Para abordar a realidade, é preciso partir dos cinco campos principais: econômico, político, social, ideológico e religioso.
  • JULGAR - formar novos paradigmas... O julgar tem o sentido de iluminar, de criticar, de confrontar a realidade à luz da óptica cristã, na fidelidade a Deus, aos irmãos e à vida. Trata-se de:
  1. analisar as causas e consequências dos fatos;
  2. questionar criticamente o que se vê
  3. discernir o que está ou não a serviço da vida.

O "julgar" na evangelização tem como critérios: o respeito à vida e à dignidade humana, o bom senso e os valores evangélicos.

O "julgar" exige:

  • conhecimento da realidade humana e social;
  • discernimento crítico à luz da fé e do evangelho;
  • escuta da palavra que se revela nos acontecimentos;
  • conhecimento da doutrina da Igreja;
  • capacidade de superar preconceitos.

Cada pessoa tem uma parte da verdade transformadora da realidade constatada.

  • AGIR - transformar a realidade.... o "agir" não é fazer coisas, mas é ação transformadora da realidade constatada.

O "agir" evangelizador:

  • é uma nova atitude diante da vida;
  • é uma transformação pessoal e integral;
  • tem consequência na sociedade;
  • é o resultado do " ver" e "julgar"
  • compromete toda a comunidade eclesial.

O "agir" tem momentos oportunos para acontecer. Devemos ter paciência, evitar a acomodação, mas sem cair no ativismo, lembrar que, através da nossa ação, Deus age na história.

  • REVER - avaliar, ver-de-novo... Avaliar é ver "hoje" o que fizemos "ontem" para melhorar o agir de "amanhã". É uma parte importante do método e, às vezes, é esquecida. O "avaliar" é um novo ponto de partida do método, porque é um novo "VER" que exige um novo "JULGAR" para dar sequência ao "AGIR".
  • CELEBRAR - Deus caminha conosco... Como cristãos, unimos a fé à vida. Por isso, celebramos nossas conquistas, esperanças e tristezas, nossa conversação, união e organização.

A celebração é a ocasião em que:

  • louvamos a Deus pela sua presença libertadora nas vitórias do povo;
  • agradecemos pelo seu amor gratuito;
  • reconhecemos as limitações, infidelidades a seu plano de amor;
  • assumimos o compromisso de viver fraternidade, solidariedade e justiça.

FOTOS DA COMUNIDADE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM 2007

ISLA FILHA DO CASAL IONALDO E TATIANE

CASAL Sr. JOSÉ DIAS E D. ISAURA


MEMBROS DA CEB

TAINE, BRENDA E ISLA

TATIANE E ISLA


Gente! quanta performance desse povo de Deus!
Ficamos felizes em rever imagens desse povo que continua firme na caminhada. Fazemos memória à D. Alice esposa de Sr. Manoel e mãe do Pe. Juvan.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

MISSA DE 7º DIA POR CRIANÇAS DE REALENGO NO RIO DE JANEIRO


Arcebispo do Rio celebra Missa de 7º dia por crianças de Realengo

O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, vai presidir, na manhã desta quarta-feira, 13 de abril, a partir das 9 horas, a Missa de 7º dia pelas almas das 12 crianças que foram vítimas da violência na Escola Municipal Tasso da Silveira, no atentado ocorrido na última quinta-feira, 7.

A Celebração Eucarística será realizada na Rua General Bernardino de Matos, em Realengo, (próximo à Escola Municipal). A decisão de transferir a missa - anteriormente programada para o pátio do colégio - para um local público, levou em consideração o grande número de fiéis que têm demonstrado desejar participar deste momento de solidariedade e fé cristã.

A Rede Vida transmitirá a missa, ao vivo, com sinal aberto para outras emissoras de televisão.

Fonte: Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro

terça-feira, 12 de abril de 2011

SEMANA SANTA 2011- PROGAMAÇÃO DA PARÓQUIA N. SRA. DAS GRAÇAS

Veja e acompanhe toda programação para Semana Santa na Paróquia Nossa Senhora das Graças em Jequié-BA.

Maiores informações: (73) 3525 1089 – Secretária Paroquial.


CLICK NA FIGURA ABAIXO

DESEJAMOS A TODOS VOCÊS E ÀS SUAS FAMÍLIAS UMA SANTA PÁSCOA!

(Padre Elixandro Olímpio e Conselho paroquial)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

POSSE DO NOVO PADRE DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS EM JEQUIÉ-BA


A Paróquia Nossa Senhora das Graças já tem um novo pároco, o Pe. ELIXANDRO OLÍMPIO DOS SANTOS, que tomou posse no último dia 03/04 em uma celebração presidida pelo Bispo Dom Cristiano Crapf. O Pe. Elixandro foi recepcionado com muito carinho e amor pelos paroquianos de Nossa Senhora das Graças no Bairro Joaquim Romão em Jequié-Ba, onde o mesmo exercerá seu ministério em prol da evangelização.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

TRAGÉDIA EM ESCOLA NO RIO DE JANEIRO


Por Marcela Gonsalves, da Central de Notícias, e Glauber Gonçalves, de O Estado de S.Paulo, estadao.com.br, Atualizado: 7/4/2011 18:05

IML divulga lista de vítimas do atirador do Rio; Cabral decreta luto de 7 dias

SÃO PAULO - O Instituto Médico-Legal identificou 11 corpos e voltou a aumentar para 12 o número total de crianças mortas por um atirador dentro de uma escola em Realengo, zona oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira, 7. Por causa do ataque na capital fluminense, o governador Sérgio Cabral decretou luto de sete dias no Estado. A medida foi anunciada após Cabral comparecer à Escola Municipal Tasso Silveira. O governador afirmou em coletiva que professores, funcionários e os 400 alunos da instituição estão recebendo assistência psicológica.

A Polícia Civil havia reduzido o número de mortos para 11 - sem o atirador -, após o IML informar que haviam 13 adolescentes vítimas do ataque. No meio da noite, no entanto, mais um menino faleceu. Ao todo são 10 meninas e dois garotos vítimas de Wellington Menezes de Oliveira. Outros 12 jovens foram baleados e estão internados - pelo menos três em estado grave (uma menina corre o risco de ficar paraplégica).

Pelo menos quatro famílias já se dispuseram a fazer doação de tecidos das vítimas. O corpo do atirador também está no IML, mas nenhum parente apareceu ainda. A necropsia começou no início da noite.

O clima no IML é de consternação. Waldir Nascimento, pai de Milena dos Santos Nascimento, aluna do 6º ano, deixou o prédio chorando, depois de reconhecer o corpo da filha. 'Ela adorava a escola, não tinha faltado nenhum dia este ano', contou Waldir, que tem mais duas filhas na escola. Ambas não sofreram nada. Ele disse que pretende retirá-las do colégio. Sobre a segurança da escola, ele afirmou que não culpa o Estado. 'O que ele (o atirador) lá podia ter feito na Central do Brasil ou na praia. Não vou culpar o governo'.

Suely Guedes, mãe de Jéssica Guedes Pereira, de 15 anos, já havia reconhecido a filha por foto no Hospital Albert Schweitzer, mas a família só confirmou a morte no IML. 'O sonho dela era entrar na Marinha. Ela estava estudando para isso', contou a mãe, acrescentando que será difícil conviver com a perda. 'Olhar para as coisas dela e o quarto vai ser muito difícil.'

Nádia Ribeiro, madrinha de Mariana Rocha de Sousa, de 13 anos, ficou sabendo da tragédia pela imprensa. Ela contou que o irmão de 9 anos da vítima, que estuda no 3º andar da escola, ouviu os tiros no 2º andar, onde ficava a sala da irmã. A professora mandou que a turma inteira se abaixasse. Segunda ela, uma vizinha, colega de Mariana, a viu no chão, já sendo transferida para a maca. 'Ela era muito vaidosa, queria ser modelo e adorava fotografar. Era muito estudiosa', descreveu Nádia.

A família da estudante Ana Carolina Pacheco da Silva também esteve no IML em busca da menina, mas não a reconheceu entre os corpos. A irmã, Ana Paula, disse que ela estava desaparecida desde a manhã e que iria continuar procurando por ela pelos hospitais da cidade.

Execução. Em entrevista nesta tarde, o deputado estadual Zaqueu Teixeira, presidente da Comissão de Segurança da Alerj, que esteve no local do crime, afirmou que as crianças foram acuadas pelo assassino, e depois executadas, com tiros disparados de cima para baixo.

Na avaliação dele, o fato de a maior parte das vítimas ser menina não é uma casualidade. 'Não tem como não ser proposital uma quantidade de meninas tão grande', afirmou. Segundo Teixeira, o atirador teria utilizado um dispositivo para facilitar o carregamento do revólver. 'No tempo que ele levaria para colocar uma munição, ele colocou seis.' O deputado disse ainda que apesar de esse ter sido um fato incomum no País, é preciso buscar medidas preventivas.

Veja a lista parcial de vítimas:

- Ana Carolina Pacheco da Silva, de 13 anos

- Bianca Rocha Tavares, de 13 anos

- Géssica Guedes Pereira, sem identificação de idade

- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos

- Larissa dos Santos Atanázio, sem identificação de idade

- Laryssa Silva Martins, de 13 anos

- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos

- Mariana Rocha de Sousa, de 12 anos

- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos

- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos

- Samira Pires Ribeiro, de 13 anos

Atualizado às 20h04

Fonte: http://estadao.br.msn.com

Solidários com as famílias das vítimas deste terrível massacre pedimos o conforto de Deus Pai a todos.

Na condição de cidadão brasileiro devemos exigir de nossos governantes mais seriedade com o tema Segurança Pública, que envolve uma série de fatores socioeconômicos e culturais e não só de repressão policial. A maioria dos políticos atuais se preocupam mais com suas siglas partidárias do que com os problemas que assolam nossa sociedade. A aplicação de nossas leis devem ser repensadas.

Por Romildo Costa

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A IGREJA DISCRETAMENTE NO MEIO DO POVO

A Igreja discretamente no meio do povo

Partilhando um bate papo

Um dia destes fui convidada para participar da reza de terço, em uma das ruas da Comunidade Eclesial de Base (CEB) São Francisco de Assis, na Paróquia Nossa Senhora da Liberdade. Embora muito raramente participe dessa “forma” de oração o convite foi motivador e com alegria aceitei. Confesso, reavivaram a minha fé em Cristo, meu carinho a Maria e a importância desses momentos comunitários.

Após a reza do terço aconteceu um momento de confraternização, que proporcionou um bate papo gostoso. Nesse momento uma senhora idosa e com uma expressão querida relatou que tem ouvido comentários que a Igreja Católica vem perdendo seu espaço e fiéis e pediu minha opinião.

Diante do olhar inteligente da senhora e dos olhares das outras pessoas que ali estavam em silencio pedi inspiração divina e a resposta foi mais ou menos assim:

Em julho de 2009 participei do 12º intereclesial das CEBs, em Porto Velho, Rondônia, onde na celebração de abertura o arcebispo da arquidiocese de Porto Velho dom Moacyr Grechi, com gostinho de profecia, referiu as CEBs como sendo: “Gente simples fazendo coisas pequenas, em lugares não importantes, conquistam coisas extraordinárias.”

Com certeza essa “definição” foi por meio de inspiração divina; ela retrata o que aqui hoje esta acontecendo – a Igreja viva presente no meio do povo discretamente, através de uns de seus instrumentos a “reza do terço”. Não podemos deixar de ver a realidade que apresenta crescimento de outras igrejas principalmente nos bairros mais pobres das cidades e o espaço que Igrejas Evangélicas usam nos meio de comunicação; é preciso ver, julgar e agir, não apenas para “ganhar” em números, mas com a preocupação em levar o povo de Deus a assumir o Evangelho.

Quando ouço dizer que estamos perdendo espaço e fiéis, vem a pergunta - por quê? A resposta que vem em mente é o espaço que algumas Igrejas não católicas usam nos meios de comunicação e outro fator que considero mais relevante é a falta de compromisso pregado por muitas dessas igrejas, onde o mais importa é trabalhar o emocional, o sentimento de satisfação, que leva a não enxergar a própria realidade, levando a um desinteresse em assumir de fato o Evangelho - portanto torna mais atrativa.

Um dia deste ao ir participar da missa em uma outra paróquia, passei em frente a uma igreja não católica com aparência de nova; estava havendo celebração, ao observar percebi umas 10 pessoas participando; ao chegar à paróquia participando da missa tinha aproximadamente 350 pessoas. Pensem comigo, a arquidiocese de Maringá tem 52 paróquias, então ao mesmo momento podemos dizer que a nossa igreja estava celebrando com 18.000 mil pessoas.

Olhando para Arquidiocese de Maringá a exemplo de nossa paróquia, acredito que a Igreja Católica descobriu como ser Igreja discretamente no meio do povo através das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que se enriqueceu mais com a definição de dom Moacyr, como sendo : “Gente simples fazendo coisas pequenas, em lugares não importantes, conquistam coisas extraordinárias.”

As CEBs leva a Igreja a ser Igreja discretamente no meio do povo, dando-nos a certeza de que somente a partir do povo, com o povo, na base da Igreja e da sociedade, poderemos criar uma vida melhor, mais justa e mais fraterna; verdadeiramente cristã, praticando o evangelho.

No dia a dia as CEBs faz acontecer a Igreja Domestica através das pastorais, catequese, movimentos que se reúnem nas casas. Os grupos de reflexão que semanalmente organizado por ruas nas CEBs reúnem famílias para refletir a Palavra de Deus; as celebrações e reza do terço nas famílias e outros momentos.

A Igreja precisa ter o rosto do povo; precisa sentir a dor do povo e ser solidária. A Igreja Católica tem chegado até as famílias com o fermento do testemunho de ontem e de hoje, com responsabilidade evangélica e compromisso social transformador, porque o cristão precisa ter convicção que - “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados…” (Mt 5, 3.6).

Evangelizar via meio de comunicação a cada dia parece ser quase que uma exigência, embora não substitui e não deve substituir a Igreja que evangeliza através do relacionamento, do olho no olho; no meio do povo. A Arquidiocese de Maringá possuiu um avanço com relação a meios de comunicação, possuiu Site, a Rádio Colméia, Revista Maringá Missão e a TV 3º Milênio que vem tendo um bom desempenho, embora, penso que é preciso avançar e muito; esses meios de comunicação precisam revelar mais a face da Arquidiocese; precisa revelar o rosto dessa Igreja que discretamente vem acontecendo no meio do povo, com os pequenos grupos organizados nas CEBs.

A Igreja de Cristo precisa sim ir ao encontro dos/as afastados/as não apenas para aumentar números de fiéis, mas para levá-los a assumir o Evangelho, sendo Igreja viva, com condições de enxergar as influencias políticas, sociais e econômicas que vem interferindo na formação cristã familiar, comunitária e social. A Igreja precisa ser profética denunciando ser for necessário, quando outros permanecem em silencio por medo ou para conquistar espaço para uma Igreja totalmente descomprometida com o Evangelho.

A Igreja comprometida com o evangelho precisa de uma profunda renovação espiritual, precisa assumir realmente a pastoral e ter uma autêntica sensibilidade social, levando os fiéis a enfrentar os desafios como à destruição do meio ambiente, a situação dos jovens desempregados, prostituição, droga, as dificuldades que enfrentam os mais velhos que carecem de benefícios sociais e tantas outras situações que precisam ser enxergadas no dia a dia, dando água a quem tem sede; dando pão a quem têm fome.

Acredito na Igreja que age discretamente, proporcionando a troca de experiência; dar e receber um sorriso, uma mão amiga. Igreja que acontece no dia a dia, criando momentos de acolher e levar a certeza de dias melhores; levando os fieis a se apaixonar por Jesus de tal forma que queiram conhecê-Lo e a Ele se converter, assumindo o Seu Evangelho. Em Tiago 4,8 encontramos: “aproxima-se de Deus, e ele se aproximará de vocês.”. Dessa forma a Igreja se afirma como uma Samaritana a serviço da vida - “Viu, aproximou-se, sentiu compaixão e curou-lhe as feridas” (Lc 10, 33-34).

Fonte: www.lucimarbueno.blogspot.com

Fatos como este que acabamos de ler é que nos alimentam na certeza de que a nossa Igreja trabalha na construção do Reino de Deus fundamentada no livro dos Atos dos Apóstolos e de Nosso Senhor Jesus Cristo. (por Romildo Costa)

PADRE JOÃO 30

PADRE JOÃO 30

JAN VAN DER HEIJDEN – Padre João 30, Nascido aos 07.07.1942, no Município – Sint Oedenrode, na Holanda. Ordenou-se padre missionário da Congregação do Verbo Divino na data de 01.06.1968. Padre João chegou no Brasil em 31 de março de 1969, veio como padre e missionário para trabalhar em qualquer lugar que lhe fosse indicado. Primeiramente ficou durante 5 (cinco) meses em São Paulo e trabalhava com o “povo da rua” no bairro de Tatuapé. Depois, em setembro 1969, Foi para Iguape onde morou até março de 1974. Ficou conhecido no Vale do Ribeira como “Padre João Trinta”. Morou em Cananéia até sua rescurreição, permanecendo no municipio por mais de 30 anos, neste periodo trabalhou muito para mudar a dura realidade da comunidade local, principalmente na formação de cidadãos criticos e conhecedores de seus direitos.

CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE ESTE SERVO DEUS NO "BLOG NO MEIO DO POVO"

Fonte: Bog no Meio do Povo