Terno de Reis

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A tradição do Terno de Reis faz parte da cultura de nossa região, do nosso povo.

domingo, 13 de julho de 2014

ALEMANHA - TETRACAMPEÃ DO MUNDO NO LENDÁRIO MARACANÃ - COPA DO BRASIL 2014


Então, 6 meses atrás, os alemães chegaram e:
- Compraram o terreno. 
- Construíram um hotel. 
- Construíram um centro de saúde. 
- Fizeram um campo de futebol. 
- Fizeram uma estrada para interligar o centro de treinamento. 
- Não trouxeram funcionários alemães, contrataram as pessoas da cidade.
Depois a seleção alemã chegou e:
- Quando não estavam treinando, estavam socializando com as pessoas na cidade e na praia. 
- Participaram de festas com a população.
- Interagiram com os índios. 
- Vestiram a camisa do time local (o Bahia).
Sobre a vitória em cima da nossa seleção:
- Combinaram no intervalo do jogo em diminuir o ritmo para não humilhar a seleção anfitriã.
- Falaram que seus ídolos são os nossos jogadores do passado.
- Pediram desculpas após a goleada. 
- Estão postando nas redes sociais, mensagens de incentivo ao povo brasileiro e agradecendo a hospitalidade.
E vão deixar tudo que construíram para a população da cidade.
Dá pra não torcer pra esses caras?

Alemanha é tetra no Maracanã ao furar retranca Argentina na prorrogação

A Alemanha é tetracampeã. De vilã da semifinal para heroína dos brasileiros na decisão. O time de Joachim Löw bateu a Argentina no Maracanã por 1 a 0, na prorrogação, e levantou seu quarto título na história: e o tetra deixa muitos no Brasil felizes. Menos do que os milhões de alemães, é claro, mas o coração do torcedor brasileiro sempre lembrará da segunda Copa que o país sediou também pela alegria da seleção alemã – que chegou dançando com índios, passou o tempo com as brincadeiras de Podolski sobre o Brasil, e deixa o país com a taça do mundo. Os encontros alemães com o povo brasileiro, tirando um pequeno detalhe formado por sete gols em uma semifinal de Copa, provam que a mistura entre se isolar - o time se concentrou em uma pequena cidade da Bahia - e aproveitar o tempo longe de casa dá certo. E muito.

Götze se tornou o herói do país que conquistou o Brasil. A torcida e a Copa. O sonho completo. A campeã do mundo mostrou uma variação de jogo inacreditável para apenas sete jogos de Copa. Começou com a velocidade contra Portugal e uma goleada marcante. Mostrou que podia ser parada por Gana. Soube jogar no abafa contra os EUA. Contou com a sorte e com a grandiosidade de Neuer contra a Argélia. Foi metódica contra a França. Humilhou o Brasil. E foi sádica contra a Argentina. Quando foi apertada, achou um gol em uma retranca na prorrogação. Dramática. Mas com merecimento. É tetra.

Para lembrar:

A Alemanha é o terceiro time a conquistar quatro títulos mundiais. Curiosamente, a 4ªtaça chega 24 anos depois da terceira (1990 – 2014), assim como ocorreu com Brasil (1970 – 1994) e Itália (1982 – 2006).

Kramer foi titular pela Alemanha na final do Mundial após atuar por apenas 12 minutos em toda a Copa. Ele entrou aos 4 min. do 2°t da prorrogação no duelo das oitavas contra a Argélia, e nos acréscimos do 2° tempo do jogo das quartas contra a França. Na decisão, acabou jogando pouco também: se contundiu após dividida pelo alto e, aos 31 minutos de jogo, foi substituído por Schürrle.

Além dessa concussão de Kramer, outra ocorreu na partida: Higuaín foi atingido na cabeça pelo joelho de Neuer, após lançamento longo - o árbitro italiano Rizzoli marcou falta de ataque. Mas a situação fez com que diversos comentários surgissem sobre afalta de atitude da Fifa após lances de pancada envolvendo a cabeça dos jogadores - há quem cobre tratamento melhor em campo e até substituição imediata, para evitar lesões mais graves em área tão perigosa do corpo.

A final teve duelo de torcidas, mas sem os alemães inclusos. Brasileiros e argentinos revezavam nos gritos mais altos. Do lado amarelo, o cântico "mil gols, só Pelé" era o mais ouvido; no argentino, o nervosismo deixava os rivais sul-americanos na vantagem, já que apenas em lances de perigo a torcida celeste e branca aumentava a voz.

Schweinsteiger recebeu um "soco" de Agüero no segundo tempo da prorrogação e teve que deixar o campo com sangramento no rosto - em poucos minutos, foram três pancadas recebidas pelo alemão, incluindo um carrinho "duplo" de Mascherano e Biglia. O lance ocorreu em dividida pelo alto. Agüero não recebeu cartão - nem falta foi marcada.

ALEMANHA 1 X 0 ARGENTINA

Data: 13 de julho de 2014
Horário: 16h00 (de Brasília)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Nicola Rizzoli (ITA)
Assistentes: Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)
Cartões amarelos: Schweinsteiger, aos 28 min., Höwedes, aos 32 min. do 1°t (ALE); Mascherano, aos 18 min., Agüero, aos 20 min. do 2°t (ARG)
Gols: Götze, aos 7 min. do 2°t da prorrogação

Alemanha: Neuer; Lahm, Boateng, Hümmels e Höwedes; Kramer (Schürrle, aos 31 min. do 1°t), Schweinsteiger, Özil (Mertesacker, aos 15 min. do 2°t da pror.) e Kroos; Klose (Götze, aos 42 min. do 2°t) e Müller
Técnico: Joachim Löw

Argentina: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Perez (gago, aos 40 min. do 2°t); Messi, Higuaín (Palacio, aos 31 min. do 2°t) e Lavezzi (Agüero, no intervalo)
Técnico: Alejandro Sabella

FONTE: http://copadomundo.uol.com.br/noticias

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