Terno de Reis

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A tradição do Terno de Reis faz parte da cultura de nossa região, do nosso povo.

domingo, 13 de julho de 2014

FESTA DE SANTA CLELIA BARBIERI 2014


Neste sábado (12/07/14), aconteceu a noite festiva da Comunidade Santa Clelia, no alto da Bela Vista, bairro Joaquim Romão, da Paróquia N. Sra. das Graças. Em uma celebração viva e participada, a Comunidade Santa Clelia Barbieri, homenageou sua padroeira com cantos e louvores a Deus pai criador por ter Santa Clelia como padreira e exemplo a seguir naquela Comunidade, que vem trabalhando na evangelização e promoção do Reino de Deus naquela localidade. A celebração contou com a participação do Pe. Raimundo, Pe. Waldomiro, Pe. Leo e do Monsenhor Aroldo, que fez um linda e marcante pregação durante a celebração.
Parabéns para toda Comunidade Santa Clelia e coordenação pela belíssima festa durante toda semana.

UM POUCO SOBRE A VIDA DE SANTA CLELIA BARBIERI

Santa Clélia Barbieri
1847-1870 Fundou a congregação das
Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores

13 de Julho - Santa Clélia Barbieri

Clélia Barbieri nasceu no dia 13 de fevereiro de 1847, na vila Le Budrie, da cidade de São João de Persiceto, na Itália. Os pais, José e Jacinta, muito religiosos, batizaram a menina no mesmo dia do nascimento.

Recebeu o crisma aos nove anos de idade e, sob a ação do Espírito Santo, fez da família e da paróquia escola de vida e palavra de santidade. A primeira comunhão, dois anos depois, deu-lhe um ânimo só atingido pelas criaturas santificadas. Em 1862, entrou para o núcleo das "operárias da doutrina cristã", no qual sempre foi a mais dedicada e sensível à situação da Igreja, submetida, naqueles anos, a duras provas.

Sua existência foi breve, mas resplandecente de amor a Deus e à Virgem Maria. A comunhão eucarística, sem dúvida alguma, foi o ponto central de toda sua experiência mística e o carisma da sua fundação religiosa, que após a sua morte recebeu o nome de Congregação das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores e foi oficialmente reconhecida pelo Vaticano.

Aos vinte anos de idade, sob a orientação espiritual do pároco Caetano Guidi, Clélia elaborou com as amigas Teodora, Úrsula e Violeta, um projeto de vida consagrada a Deus. Era uma comunidade religiosa de catequistas leigas, por causa da pouca idade. Essa pequena comunidade de religiosas, em que cada uma delas vivia o Evangelho em suas próprias casas, parecia, à primeira vista, insignificante, mas não era.

De um modo singular e simples, a minúscula congregação foi verdadeiramente exemplar. Reduzidas à essência do Evangelho, na Paixão de Cristo e na comunhão eucarística, essas pequenas discípulas de Jesus puderam sintetizar as mais variadas experiências de vida: contemplativa, apostólica, caritativa, e, por fim, eremítica. Tanto foi verdade que, pela presença incansável junto aos pequenos, pobres, doentes e marginalizados, Clélia e suas companheiras receberam o apelidado de "madre".

Clélia Barbieri, com apenas vinte e três anos de idade, morreu em 13 de julho de 1870, na sua cidade natal, vitimada pela tuberculose. Porém, mesmo agonizante, mantinha uma alegria incontida por saber que iria "comungar definitivamente com Cristo Jesus". As "Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores", suas herdeiras espirituais, tornaram-se uma luz para a comunidade da cidade, levando, com humildade de coração, a solidariedade na fome e na sede de justiça, para os mais excluídos.

A figura e o testemunho de Clélia Barbieri, esta "madre-adolescente", despertam a admiração, a ternura e o afeto em todos os cristãos que tomam conhecimento de sua obra. Em 1989, o papa João Paulo II canonizou-a e, no ano seguinte, ele a proclamou "Padroeira das Catequistas". A igreja da paróquia de Le Budrie, onde santa Clélia Barbieri está sepultada, recebeu o título de santuário em 1993.

FONTE: http://paroquiadosnavegantestra.blogspot.com.br

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