Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas
Desde 1991, o CNL comemora o Dia Nacional dos Leigos e Leigas na Festa de Cristo Rei, com o intuito de recuperar e valorizar a memória da Ação Católica. A cada ano, durante a Festa de Cristo Rei, último Domingo do Ano Litúrgico, comemoramos o Dia do Leigo e da Leiga. O Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB, todos os anos prepara um material a ser utilizado como encontros e como proposta para a celebração litúrgica do Dia do Leigo e da Leiga.
Fonte: TERCEIRA HORA - Órgão informativo do Conselho Nacional do Laicato do Brasil - CNLB
PARA REFLEXÃO
Até alguns anos atrás alguns colégios religiosos católicos ainda tinham o costume de “medir” a fé e a prática de seus alunos através de um pequeno formulário onde se anotava o número de missas de que se tinha participado, o número de jaculatórias, de painossos, de ave-marias, de comunhões e confissões... Quanto mais, mais próximo de Deus se estava. Media-se assim, a vida de fé e o seguimento de Jesus por um conjunto de práticas devocionais. Nada mais longe do Evangelho de hoje!
Ser cristão não é viver uma fé da boca para fora, não é somente viver de sinais externos ou internos que mostrem uma intimidade com Deus. Pelo batismo sou chamado a viver a prática de Jesus. Jesus é Deus que se encarna, ao mesmo tempo em que é o Homem divino. Ele tem indissoluvelmente ligados sua vida, suas palavras e atos, sua morte e ressurreição. E ser cristão é “viver como Jesus viveu, amar como Jesus amou...”. Os gestos externos ou internos, as nossas orações e jaculatórias, tudo isso não é ponto de partida no relacionamento com Deus. É ponto de chegada!
Assim, o julgamento de nossa vida, de acordo com o plano de Deus, se dará tendo como parâmetro o pobre. Afinal, como o disse o Papa Bento XVI, a Opção Preferencial pelos Pobres é uma opção cristológica, pois a Encarnação nos mostra um Deus que se encarna na pobreza humana. Num mundo em que bilhões de pessoas vivem no extremo da pobreza, em que a fome alcança um contingente imenso de homens, mulheres e crianças, num mundo em que a migração desinstala os pobres de suas origens e os instala no preconceito de quem os rejeita, num mundo desses clama em nossos corações o grito de Jesus: “Eu tive fome e me destes de comer... Eu estava nu e me vestistes... Eu era estrangeiro e me acolhestes...”
Não é fácil ser cristão, viver o nosso batismo. É muito, muito mais do que viver o intimismo de certas práticas. É arregaçar as mangas e partir para a construção de um novo mundo, de uma nova sociedade, para a construção da civilização do amor. E aí estão os leigos e leigas, homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja.” Como nos diz Aparecida, discípulos e missionários de Jesus Cristo Luz do Mundo.
Carlos Francisco Signorelli
Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil - CNLB
Desde 1991, o CNL comemora o Dia Nacional dos Leigos e Leigas na Festa de Cristo Rei, com o intuito de recuperar e valorizar a memória da Ação Católica. A cada ano, durante a Festa de Cristo Rei, último Domingo do Ano Litúrgico, comemoramos o Dia do Leigo e da Leiga. O Conselho Nacional do Laicato do Brasil – CNLB, todos os anos prepara um material a ser utilizado como encontros e como proposta para a celebração litúrgica do Dia do Leigo e da Leiga.
Fonte: TERCEIRA HORA - Órgão informativo do Conselho Nacional do Laicato do Brasil - CNLB
PARA REFLEXÃO
Até alguns anos atrás alguns colégios religiosos católicos ainda tinham o costume de “medir” a fé e a prática de seus alunos através de um pequeno formulário onde se anotava o número de missas de que se tinha participado, o número de jaculatórias, de painossos, de ave-marias, de comunhões e confissões... Quanto mais, mais próximo de Deus se estava. Media-se assim, a vida de fé e o seguimento de Jesus por um conjunto de práticas devocionais. Nada mais longe do Evangelho de hoje!
Ser cristão não é viver uma fé da boca para fora, não é somente viver de sinais externos ou internos que mostrem uma intimidade com Deus. Pelo batismo sou chamado a viver a prática de Jesus. Jesus é Deus que se encarna, ao mesmo tempo em que é o Homem divino. Ele tem indissoluvelmente ligados sua vida, suas palavras e atos, sua morte e ressurreição. E ser cristão é “viver como Jesus viveu, amar como Jesus amou...”. Os gestos externos ou internos, as nossas orações e jaculatórias, tudo isso não é ponto de partida no relacionamento com Deus. É ponto de chegada!
Assim, o julgamento de nossa vida, de acordo com o plano de Deus, se dará tendo como parâmetro o pobre. Afinal, como o disse o Papa Bento XVI, a Opção Preferencial pelos Pobres é uma opção cristológica, pois a Encarnação nos mostra um Deus que se encarna na pobreza humana. Num mundo em que bilhões de pessoas vivem no extremo da pobreza, em que a fome alcança um contingente imenso de homens, mulheres e crianças, num mundo em que a migração desinstala os pobres de suas origens e os instala no preconceito de quem os rejeita, num mundo desses clama em nossos corações o grito de Jesus: “Eu tive fome e me destes de comer... Eu estava nu e me vestistes... Eu era estrangeiro e me acolhestes...”
Não é fácil ser cristão, viver o nosso batismo. É muito, muito mais do que viver o intimismo de certas práticas. É arregaçar as mangas e partir para a construção de um novo mundo, de uma nova sociedade, para a construção da civilização do amor. E aí estão os leigos e leigas, homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja.” Como nos diz Aparecida, discípulos e missionários de Jesus Cristo Luz do Mundo.
Carlos Francisco Signorelli
Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil - CNLB
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